Arte & Ofício
por Mazé Leite, São Paulo, Brasil
sábado, 27 de novembro de 2021
quarta-feira, 16 de setembro de 2020
Suspensão temporária
Informamos que este blog se encontra momentaneamente em suspensão. Retornaremos em breve!
sexta-feira, 29 de maio de 2020
TEMPO CINZA 11
Hoje é só mais um dia de frio na alma, mas deixo o poeta falar:
"Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a pôr umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
(...)"
Fernando Pessoa
Obra: À JANELA, Alexandr Romanychev, 1968
"Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a pôr umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
(...)"
Fernando Pessoa
Obra: À JANELA, Alexandr Romanychev, 1968
terça-feira, 26 de maio de 2020
TEMPO CINZA 10
![]() |
Obra: VELHO NU AO SOL, Mariano Fortuny, 1863 |
São crianças, são adolescentes, são mulheres, são homens. E uma grande quantidade de idosos.
Para eles, além de casa, falta tudo. E falta proteção contra o vírus que ameaça agora principalmente os mais pobres e os excluídos da vida.
sábado, 23 de maio de 2020
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