"Pomar em flor", Alexandr Gerasimov, 1935 óleo sobre tela, 124 x 133cm, Coleção privada |
Há anos esta questão me intrigava: por que se diz - inclusive entre a esquerda - que era tão ruim a arte russa do Realismo Socialista?
- “Porque foi imposta... arte doutrinária... dirigismo”... são críticas bem comuns de se ouvir.
Mas... isso não é uma novidade no mundo da arte! A arte bizantina foi uma estética imposta; boa parte da arte do Renascimento foi dirigida pela Igreja, que contratara os melhores artistas para produzirem arte de propaganda religiosa; a arte acadêmica francesa era tão imposta que Gustave Courbet e depois os pintores Impressionistas tiveram que enfrentar seus teóricos e militantes para ter liberdade de pintar outros temas e de outra maneira; o maior dirigismo artístico aconteceu nos EUA que impôs a arte abstrata como estética desde o final da década de 1940; o sistema da arte contemporânea - na atualidade - impõe a arte que interessa ao mercado, que lucra bilhões de dólares com ela, escolhendo aqueles artistas que se enquadram em seu sistema e se curvam à sua estética… Então!
Então a crítica à arte russa pós-1930 usando esses argumentos, é, no mínimo, desconhecimento da história da arte, e da manipulação da arte feita pelo próprio capitalismo…
Capa do livro |
Nesse meio tempo, tive acesso ao livro “Realism Socialist Painting” publicado em 1998 por um professor da Yale University de Londres, nada comunista, nada marxista… O livro, além de um texto denso, possui 544 ilustrações. Matthew Cullerne Bown tem se dedicado à pesquisa sobre a arte russa, sendo considerado uma autoridade atual no assunto. É autor de mais dois livros: “Contemporary Russian Art” e “Art under Stalin”.
Em “Realism Socialist Painting”, logo nos primeiros parágrafos, dei com os olhos na seguinte afirmação do autor: “a história do Realismo Socialista é a história de um extraordinário movimento de arte do século XX”.
Ele propõe uma visão sobre a arte soviética que vá além da arena político-ideológica, criticando o fato de que todos os que se debruçaram sobre o tema, sempre foram muito mais guiados pelo viés político. A começar pela publicação, já em plena Guerra Fria, de um livro de autoria de Konstantin Umanski, a partir do qual foram se criando narrativas homogêneas “a fim de dar a impressão de que a arte da Vanguarda tinha sido a única contribuição russa para a arte do século XX” (Bown). Esta posição foi reforçada pelo livro da inglesa Camilla Gray, “Experimento. Arte russa” publicado em 1962, que gerou grande quantidade de publicações, onde se admirava a Vanguarda Russa como baluarte da arte do século XX. Ele analisa detalhadamente a opinião de vários desses autores, discordando de todos.
"Moça com camiseta de futebol" Alexandr Samokhvalov, 1932 óleo e têmpera sobre tela 102 x 64cm, Museu Estatal Russo de São Petersburgo |
Mas Bown cita também a tese do filósofo Boris Grois, segundo o qual a arte russa, sob Stalin, “foi, em última análise, responsabilidade dos artistas da vanguarda” que tinham um discurso artístico-político dentro do qual cada decisão concernente à construção estética do trabalho artístico era avaliado como uma decisão política e vice-versa. Grois afirmou que “a estetização da política, no que diz respeito às lideranças do Partido, era apenas uma reação à politização da estética”. Os futuristas soviéticos, assim como os outros artistas de vanguarda, se inspiravam nas ideias de revolucionários como Anatole Lunacharsky. “Não o contrário”, diz Bown. Lembre-se de que as ideias de Lunacharsky sobre arte incluía a defesa de uma arte de classe, plenamente identificada com o proletariado em processo revolucionário.
Mas até o final da II Guerra havia um certo flerte dos norte-americanos em relação à URSS, incluindo o Realismo Socialista. Clement Greenberg, influente crítico de arte que depois se tornaria agente da CIA, no começo dos anos 1930 nutria simpatias pelo Socialismo. Também como ecos do coletivismo pregado na URSS que dava apoio estatal para os artistas, o governo dos EUA criou também o “Federal Art Project”, que passou a dar apoio financeiro a milhares de artistas norte-americanos. Diego Rivera, artista mexicano e comunista declarado, recebeu apoio nos EUA para criar uma série de murais onde apareciam Lenin e outros líderes marxistas. “Apesar disso ser tão surpreendente…”, observa Bown.
No mundo das histórias em quadrinhos surge nos EUA, em 1930, a figura do Superman, que compartilha com as imagens do Realismo Socialista as ideias sobre o “Novo homem”, o Super Homem, másculo, ativo, que apontava para o alto e para além, o defensor dos fracos… e que possui uma capa… vermelha!
O embaixador dos EUA em Moscou, na década de 1930, Joseph Davies, se tornou - segundo Bown - o maior colecionador individual de pinturas do Realismo Socialista. Através dele e de outros, como o artista ex-futurista David Burlyuk, a arte soviética se tornou conhecida nos salões de Nova Iorque, onde convidados apresentavam essa arte para amplas audiências norte-americanas.
Mas Greenberg publicou um ensaio em 1939 intitulado “Vanguarda e kitsch”, onde define a cultura dominante na URSS - o Realismo Socialista - como kitsch, assim como o cinema de Hollywood da época. Mas Greenberg, diz Bown, “parece ter reconhecido que tal arte foi capaz de alcançar um alto grau técnico”, uma arte que falava às massas, com quem tinha “empatia”.
É preciso lembrar que até o começo da Guerra Fria, os artistas norte-americanos tinham liberdade de expressão. Após a II Guerra, em solo norte-americano “arte realista era arte comunista”; e eram perseguidos, no período do macartismo, os artistas que se identificassem com isto. Acrescenta Matthew Bown: “Na América e Europa Ocidental predomina a Abstração, promovida pelos críticos (e pela CIA, pelo Conselho Britânico e por outros órgãos governamentais) como metáfora de liberdade e de predomínio da individualidade. Enquanto na URSS, o Realismo Socialista reivindicava o predomínio da coletividade e da responsabilidade social”.
A campanha anti-soviética se espalhou no final dos anos 1940 e “moldou as atitudes ocidentais em relação ao Realismo Socialista desde então.”
"Amigas", Fedor Sychkov, 1930, 81 x 68cm, coleção privada |
Em 1990, Igor Golomstock, um russo emigrado, publicou o livro “Arte totalitária” que inaugurou a moda de ligar a arte russa e a imagem de Stalin ao totalitarismo, informa Matthew Bown. “Mas”, diz ele, “dispenso o modelo totalitário, porque é pouco útil para desvendar a arte soviética”. Falar de “totalitarismo” em relação à arte soviética, segundo ele, reduz a pesquisa e restringe a investigação, simplificando “demais os debates sobre a forma artística que permaneceu em atividade durante todo o período soviético”, de 1930 até o final de 1980.
O professor Bown se diz contrário a avaliar o Realismo Socialista como um monolito imutável. A arte pictórica produzida na URSS não estava restrita àquela que depois ficou conhecida no Ocidente: punhos erguidos para o alto, retratos de Stalin. Ele afirma que o controle maior sobre a arte, por parte do Estado soviético, estava mais restrito às grandes cidades como Moscou e São Petersburgo. No país inteiro artistas produziam fertilmente. “A pintura do Realismo Socialista, amplamente definida, compreende um excelente movimento do nosso século na pintura realista”, diz Bown, que segue: “Ela envolve o patrocínio da pintura realista numa escala incomparável em qualquer lugar do mundo e engaja, por décadas, o talento de milhares de artistas através de um vasto e multiracial império”.
O professor Bown se diz contrário a avaliar o Realismo Socialista como um monolito imutável. A arte pictórica produzida na URSS não estava restrita àquela que depois ficou conhecida no Ocidente: punhos erguidos para o alto, retratos de Stalin. Ele afirma que o controle maior sobre a arte, por parte do Estado soviético, estava mais restrito às grandes cidades como Moscou e São Petersburgo. No país inteiro artistas produziam fertilmente. “A pintura do Realismo Socialista, amplamente definida, compreende um excelente movimento do nosso século na pintura realista”, diz Bown, que segue: “Ela envolve o patrocínio da pintura realista numa escala incomparável em qualquer lugar do mundo e engaja, por décadas, o talento de milhares de artistas através de um vasto e multiracial império”.
“Dia de sol”, Mai Dantsing, 1965, óleo sobre tela, 188x208 cm, Coleção privada |
A Rússia do começo da década de 1930 era um país em reconstrução. Havia passado por anos de guerra civil, por períodos de fome generalizada. Stalin defendia a necessidade urgente da industrialização do país e da construção de instrumentos sólidos de defesa militar contra os ataques que viriam. A produção industrial e agrícola aumentou ao longo do período. O racionamento de alimentos básicos foi revogado em 1935. Em discurso ao I Congresso de Todos os Sindicatos Stakhanovitas em novembro, Stalin estabeleceu o tom oficial da década, pronunciando a notória frase: "A vida melhorou, camaradas, a vida ficou mais alegre".
O termo “Realismo Socialista” apareceu pela primeira vez em maio de 1932 na revista “Novo Mundo”, principal fórum de discussão teórica. Em 26 de outubro, em um encontro entre escritores e Stalin realizado na casa de Maximo Gorki, os princípios do Realismo Socialista foram expostos com algum detalhe. Bown diz que entre 1932 e 1934 foram publicados 64 artigos sobre o tema, o que mostra o amadurecimento do debate sobre o assunto. Em 1933, o próprio Gorki publicou o ensaio "Sobre o Realismo Socialista".
"A Mãe", Alexandr Deineka, 1932, óleo sobre tela, 20 x 159 cm, Galeria Tretyakov |
Mas enquanto isso ocorria, a vida artística fervilhava.
Em abril de 1932, um Decreto do CC do PCUS havia fundado a União Nacional dos Artistas Soviéticos. Também foram criados comitês municipais de artistas em Moscou e Leningrado inicialmente e, nos anos seguintes, em outras regiões do país. Nesse novo contexto, encerrava-se o antagonismo entre os diversos grupos e se criava uma força dominante no mundo da arte. O comitê municipal dos artistas de Moscou, o mais importante, reunia artistas de várias categorias, não só pintores. Era um verdadeiro “corpo de elite” - observa Bown - e durante a década de 1930 havia mais artistas deixados de fora dele do que aceitos, tal era o nível artístico dos membros da União Nacional. Em 1933, esta entidade já contava com cerca de 600 membros. Em 1937, as uniões municipais chegavam a abrigar cerca de 2.500 artistas.
Detalhe de “Trabalhador do setor energértico”, Isaac Brodsky, 1932, óleo sobre tela, 98x125 cm, Museu Brodsky de São Petersburgo |
A União Nacional dos Artistas Soviéticos era também um fórum de debates, onde as orientações da direção do Partido eram transmitidas. Seu conselho era eleito por uma reunião geral de membros, mas a lista dos candidatos ao comando principal era elaborada pela fração partidária dos artistas. Durante a década de 1930, esses nomes eram confirmados pelo Politburo, o Comitê Central. Pela sua importância, o comitê municipal de Moscou seguia as mesmas regras.
A reorganização da educação artística nacional começou em meados de 1932. Em um discurso para os diretores de escolas de arte no verão daquele ano, Arkadev, chefe do departamento de arte da União, pediu um retorno aos métodos tradicionais de educação artística e disse: "Nós não precisamos de artistas que não conseguem desenhar".
Em outubro do mesmo ano, foi reorganizada a Academia de Artes, que incluía: um Instituto de História da Arte, um Museu, uma Biblioteca e diversos laboratórios. Um decreto de abril de 1933 definiu a nova Academia como "uma instituição de pesquisa científica e científico-consultiva no campo das artes visuais e espaciais, e também uma instituição para a preparação de quadros artísticos com maior qualificação."
Os métodos soviéticos de ensino de arte foram moldados para produzir pintores com alta formação técnica, o que deveria também “elevar a criação da mais brilhante escola de pintura realista do século XX”, completa Matthew Bown.
Realismo Socialista?
"União em Sebastopol", Georgi Nisski, 1935, óleo sobre tela, 77 x 101 cm, Museu de Arte de Nizhni-Novgorod |
Mas o conceito em si era pleno de idealismo!
Logo se viu que havia uma contradição no termo “realismo socialista”, pois a orientação era mostrar o futuro brilhante que o Socialismo traria. Mantinha a visão utópica, eivada de "romantismo revolucionário" e de um otimismo obrigatório. Gorki, Jdanov, Brodsky e Lunacharsky faziam esforços conceituais para dar coerência ao termo. Defendiam que Realismo, no caso, era ter uma visão "dinâmica" do mundo. Não era a busca da documentação da realidade como ela era, mas pintar a verdade sobre um país em mudança, ou seja, uma “verdade em movimento”.
Dinamov, em seu discurso para artistas de Moscou em 1932, disse: "Precisamos de realismo, mas não na compreensão pedante da palavra. Queremos que o artista retrate não só o que é, mas o que será”. Na tentativa de resolver essa contradição, Gorki defendia a necessidade de olhar para a vida atual "desde o auge dos grandes objetivos do futuro". E Jdanov: a realidade "em seu desenvolvimento revolucionário". E Lunacharsky: “Uma pessoa que não entende o desenvolvimento nunca verá a verdade, porque a verdade não se parece a si mesma, ela não fica quieta; a verdade flutua, a verdade é desenvolvimento, a verdade é conflito, a verdade é luta, a verdade é amanhã e assim deve ser vista. Quem não vê isso assim é um realista burguês”...
O romantismo revolucionário - também ressuscitando as ideias românticas do século XIX - se tornou um componente natural: a arte deveria inculcar amor pela vida e inspirar o sentimento da espera apaixonada pelo futuro.
“Embora fosse, é claro, um meio de justificar e fortalecer a propaganda partidária, o poder desse Utopismo - tanto seu poder sobre os artistas quanto seu poder sobre o público - decorreu do fato de que também era um reflexo dos sonhos e dos esforços das pessoas, que sofreram e aguentariam enormes privações na esperança de um amanhã melhor”, explica Matthew Bown.
“Marusia – uma mulher dos anos 1920”, Geli Korzhev, 1983, óleo sobre tela, 97x226 cm, Coleção privada |
Desenvolvimento da arte soviética
Além disso, nas maiores cidades também surgiam escolas de arte destinadas a crianças maiores de 12 anos, preparatórias para entrar nos grandes institutos de Moscou e Leningrado. “Igor Grabar observou em um artigo de 1940 que estudantes destas escolas já estavam realizando composições profissionais aos 14 anos de idade”, observa Bown.
Emissários eram enviados para descobrir talentos jovens em todo o país. Um dos exemplos mais notáveis foi o do jovem Stepan Dudnik, um órfão que, na década de 1930, estava fazendo trabalho pesado na construção do Canal do Mar Branco. Sua aptidão para o desenho foi notada e, com a ajuda de Gorki, ele foi enviado para fazer o curso de pintura no Instituto de Moscou.
Matthew Bown destaca que a origem social desses artistas estudantes era 80 a 90% feita de trabalhadores e camponeses. A presença camponesa ainda era preponderante e, por causa disso - aponta o professor - nota-se a grande quantidade de pinturas de paisagens ou cenas da vida no campo.
"Um camponês", Vassili Yakolev, 1942, óleo sobre tela, 65 x 50 cm, Galeria Tretyakov |
Em dezembro de 1939, por ocasião do 60º aniversário de Stalin, foi criado o Prêmio Stalin, que pagava até 100 mil rublos por trabalhos destacados nas ciências e nas artes. Isso era um incentivo excepcional para os artistas, que também já recebiam inúmeros pequenos outros prêmios e até mesmo bolsas de estudo para sua formação nas grandes escolas de arte.
Com tanto incentivo, alguns artistas mais premiados, montaram seus estúdios, muitos com aquecimento central e acessíveis por elevador, nos prédios da rua Maslovka, que aglutinava muitos desses ateliês e era uma verdadeira colônia de artistas em Moscou. Claro que havia escassez de material de arte, coisa que mereceu um artigo no jornal Pravda...
Grandes exposições de arte ocorreram entre 1932 e 1939, incluindo duas internacionais: em Paris (1937) e Nova Iorque (1939). A grande exposição da década, intitulada "A indústria do Socialismo", inaugurada em Moscou em 1939 atraiu dezenas de milhares de pessoas. Foi um enorme evento de arte, onde os artistas apresentaram também imensos paineis e murais, além de centenas de pinturas de todos os formatos. Em 1942 havia sido marcada uma exposição organizada por todos os sindicatos intitulada "Nossa terra nativa" destinada a marcar o 25º aniversário da Revolução. Nela, os artistas tinham livre escolha dos temas. Mas a II Guerra impediu sua realização.
Matthew Bown faz um profundo estudo sobre a arte soviética que alcança até o final dos anos 1980. Mas nos focamos em sua pesquisa sobre os anos 1930, com o intuito de informar que, muito além da imposição de uma estética para as artes, as políticas culturais do governo soviético naquele período causariam inveja a qualquer artista de país capitalista!
O tremendo movimento de arte pictórica realizado na URSS até 1989 é um evento a ser resgatado por historiadores de arte, pesquisadores e artistas. Inclusive para rever o que foi a verdadeira campanha internacional de degradação da arte do Realismo Socialista que atingiu até mesmo os comunistas. Não é possível incluir no mesmo caldo, de forma monolítica, toda a arte produzida naqueles país durante 70 anos! Enterrar o empreendimento criativo de artistas individuais e rebaixá-los dentro do mesmo edifício crítico e curatorial desta visão reducionista é, no mínimo, leviandade acadêmica.
----------------------------
Referências bibliográficas:
BOWN, Matthew Cullerne. Realist Socialist Painting. Londres: Yale University Press. New Haven & London. 1998.
GRAY, Camilla. O Grande Experimento. Arte Russa 1863-1922. São Paulo: Worldwhitewall Editora
Ltda. 2004.
FERNANDES, Luís. Revolução Bipolar. São Paulo: Editora Anita Garibaldi. 2017.
----------------------------ABAIXO, MAIS ALGUMAS IMAGENS DE OBRAS DO REALISMO SOCIALISTA:
Dom Quixote e Sancho Pança, Geli M. Korzhev, 1984, ost, 108 x 226 cm, Coleção privada |
A compositora, Nicolai Leventsev, 1969, ost, 89 x 130 cm, Coleção privada |
"Campos em paz", Andrei Mylnikov, 1950, óleo
sobre tela, 200x400 cm, Museu Estatal Russo de São Petersburg |
Banho, Maiya Kopyttseva, 1960, ost, 119 x 135 cm, Coleção privada |
“À janela”, Alexandr Romanychev, 1968, óleo sobre tela, 119x99 cm, Coleção privada |
“O vale de Ararat”, Martiros Saryan, 1945, óleo sobre tela, 96x128 cm,
Museu Estatal de Artes dos Povos do Leste, Moscou
|
"Moça de bicicleta em uma fazenda coletiva", Alexandr Deineka, 1935, óleo sobre tela, 120 x 220 cm, Museu Estatal Russo de São Petersburgo |
"Maternidade", Vasili Pochitalov, 1939 39,5 x 48,5cm, Museu de Artes Visuais de Kostroma |
"O aeroplano ANT-20 Maximo Gorki", Vasili Kuptsov, 1934, óleo sobre tela, 110x121 cm, Museu Estatal Russo de São Petersburgo |
"Um trator para trabalho na floresta", Arkadi Rylov, 1934, 135x187 cm, Galeria Tretyakov de Moscou |
"Nana", Petr Vilvams, 1934, óleo sobre tela, 163x130 cm,Galeria Tretyakov de Moscou |
"Um gigante na construção de máquinas agrícolas", Ekaterina Zernova, 1931 |
"Abril na casa materna de Lenin", Nikolai Abramov, 1969, óleo sobre tela, 239x198 cm, Coleção provada |
"Milho", Alexandr Bubnov, 1948, óleo sobre tela, 180x390 cm, Museu Estatal Russo de São Petersburgo |
"Colhedoras de chá", Mikhail Gabuniya, óleo sobre tela, 152x310 cm, Coleção privada |
"Retornando do mercado de Novgorod", Petr Konchalovsky, 1926, óleo sobre tela, 180x330 cm, Museu Estatal Russo de São Petersburgo |
"Ataque a um abrigo inglês no Front do Norte", Yuri Pimenov, 1928 óleo sobre tela, 199x289 cm, Galeria de Pintura de Lvov |
"Operária da fábrica de cigarros", Alexandr Samokhvalov, 1928, óleo sobre tela, 73 x 71 cm, Museu Estatal Russo de São Petersburgo |