O ator Preto Amparo encenando o espetáculo "Violento" |
O dia 20 de novembro foi feriado na cidade de São Paulo: dia da Consciência Negra. Para comemorar esta data, os espaços do Sesc dedicam todo o mês de novembro a espetáculos musicais, artes cênicas, rodas de capoeira, brincadeiras e danças de origem africanas, com o objetivo de mostrar um pouco da imensa influência da cultura negra em nosso país, tantas vezes minimizada pelo preconceito da Casa Grande.
Dentro da programação consta o curso “Identidades Negras e Narrativas Corporais”, que é dirigido pelo ator e bailarino Edson Raphael. É uma Oficina de Dança Contemporânea, que tem como objetivo estimular a investigação das narrativas corporais com base em vivências pessoais e coletivas de autorreconhecimento negro. São quatro encontros acompanhados de danças afro-brasileiras tradicionais e contemporâneas.
Nas artes cênicas, se destaca o espetáculo “Violento”, de Minas Gerais, que apresenta um jovem frente aos desafios de ser negro na sociedade atual. Esta performance, dirigida por Alexandre de Sena e encenada pelo ator Preto Amparo, ficará em cartaz até 18 de dezembro. Nela, se narra a trajetória de um jovem negro, que é abordado por policiais e vê seus iguais sendo encarcerados em massa e assassinados em massa. Outros espetáculos serão “Gbé ou Quando o Corpo Renasce” e “Leite derramado”, que chama a memória das mães pretas forçadas a abandonar seus filhos para cuidar dos filhos brancos das patroas das famílias dos senhores de engenho.
As Rodas de Capoeira também farão parte da programação do Sesc, convidando o público a praticar essa modalidade, conduzida de forma lúdica e prazerosa. Também terão dias dedicados às histórias de origem africana, como “Os Gêmeos que fizeram a morte dançar”, uma narrativa inspirada na obra do escritor Reginaldo Prandi, especialista em tradição yorubá; “Passando de raspão”, uma história em que um velho mestre de capoeira ajuda uma menina de 11 anos a enfrentar as tempestades da vida com sabedoria e malemolência, falando sobre o instrumento musical reco-reco. “O Agogô de Ogum” é outra narrativa que traz o instrumento musical Agogô, o qual conta os mitos do Orixá Ogum, ensinando a importância do ritmo e da sabedoria do tempo.
Na programação consta também momentos de convivência, com jogos e brincadeiras originárias da cultura africana, assim como danças folclóricas, como o Maculelê. No cinema, também há uma seleção de filmes de cineastas negros ou sobre temática negra, para todas as idades. Entre eles “Yemoja, a Criação das ondas”, de Célia Harumi Seki (animação), “Fábula da vó Ita”, de Thallita Oshiro Meireles e Joyce Prado e “Dara - a primeira vez que fui ao céu”, direção de Renato Candido.
Outras informações podem ser obtidas no Portal Sesc.
Dentro da programação consta o curso “Identidades Negras e Narrativas Corporais”, que é dirigido pelo ator e bailarino Edson Raphael. É uma Oficina de Dança Contemporânea, que tem como objetivo estimular a investigação das narrativas corporais com base em vivências pessoais e coletivas de autorreconhecimento negro. São quatro encontros acompanhados de danças afro-brasileiras tradicionais e contemporâneas.
Nas artes cênicas, se destaca o espetáculo “Violento”, de Minas Gerais, que apresenta um jovem frente aos desafios de ser negro na sociedade atual. Esta performance, dirigida por Alexandre de Sena e encenada pelo ator Preto Amparo, ficará em cartaz até 18 de dezembro. Nela, se narra a trajetória de um jovem negro, que é abordado por policiais e vê seus iguais sendo encarcerados em massa e assassinados em massa. Outros espetáculos serão “Gbé ou Quando o Corpo Renasce” e “Leite derramado”, que chama a memória das mães pretas forçadas a abandonar seus filhos para cuidar dos filhos brancos das patroas das famílias dos senhores de engenho.
As Rodas de Capoeira também farão parte da programação do Sesc, convidando o público a praticar essa modalidade, conduzida de forma lúdica e prazerosa. Também terão dias dedicados às histórias de origem africana, como “Os Gêmeos que fizeram a morte dançar”, uma narrativa inspirada na obra do escritor Reginaldo Prandi, especialista em tradição yorubá; “Passando de raspão”, uma história em que um velho mestre de capoeira ajuda uma menina de 11 anos a enfrentar as tempestades da vida com sabedoria e malemolência, falando sobre o instrumento musical reco-reco. “O Agogô de Ogum” é outra narrativa que traz o instrumento musical Agogô, o qual conta os mitos do Orixá Ogum, ensinando a importância do ritmo e da sabedoria do tempo.
Na programação consta também momentos de convivência, com jogos e brincadeiras originárias da cultura africana, assim como danças folclóricas, como o Maculelê. No cinema, também há uma seleção de filmes de cineastas negros ou sobre temática negra, para todas as idades. Entre eles “Yemoja, a Criação das ondas”, de Célia Harumi Seki (animação), “Fábula da vó Ita”, de Thallita Oshiro Meireles e Joyce Prado e “Dara - a primeira vez que fui ao céu”, direção de Renato Candido.
Outras informações podem ser obtidas no Portal Sesc.
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